bom subir nas doces montanhas do Rio. nos olhos, a névoa, desta cidade contornada por montes que ultrapassam prédios. a cidade do grande Cristo. a cidade da minha adolescência. Quando eu tinha 15 anos, eu queria morar no Rio. mudar de Salvador, sozinha, aos 17, para algum lugar na cidade maravilhosa. eu sempre quis morar só, desde muito nova. naquele tempo, as paixões não duravam meses. as paixões te levam de casa, sempre, quando existem e quando não existem. eu já parti. em alguns meses, vou para São Paulo. estou puxando o fio que leva a criança Salvador à adolescente Rio e a adolescente Rio à adulta São Paulo. corda de sensações. muito fina. sensações, aos olhos, nunca foi dado ver. eu, sempre gerúndio, apenas percebo em quantas cidades ando, ora de passagem, ora de mudança.
Roteiro inexistente para uma cena triste
Há 3 anos
Um comentário:
To te seguindo, colega!!!
Rick
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