Michael Jackson morreu ontem. Dia 25 de junho de 2009. Precisei de um dia para significar a notícia. É a primeira vez que assisto conscientemente à morte de um gênio. É diferente quando morre um gênio. É diferente quando se acompanhou o fenômeno vivo. Um gênio da arte, contemporâneo meu, universal e particular. Na verdade, não tenho o que falar de Michael Jackson. É sensação. Sensação de identificar uma notícia que se deve ler várias vezes, ouvir várias vezes, assistir várias vezes. A nítida sensação de interrupção do eterno e do que, depois disto, continuará eterno. Michael me dá a sensação do que começou e a partir de então virou o para sempre, o subconsciente, o clássico, o originário, o imaginário. É vida e morte. E eu era criança quando conheci e ele esteve até ontem e permanecerá após. É qualidade do mito fazer-se parte.
Porque me veio a lembrança. Porque parece que perdi alguma coisa. Porque me emociona. Porque tudo que agora passa na TV eu já vi inúmeras vezes e novamente me impressiona...
Eu achei naturalmente necessário escrever o nome Michael Jackson no meu blog.
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