sexta-feira, 4 de julho de 2008

O homem está condenado a ser livre

"Realmente, só pelo fato de ser consciente das causas que inspiram minhas ações, estas causas já são objetos transcendentes para minha consciência; elas estão fora. Em vão tentaria apreendê-las. Escapo delas pela minha própria existência. Estou condenado a existir para sempre além da minha essência, além das causas e motivos dos meus atos. Estou condenado a ser livre. Isso quer dizer que nenhum limite para minha liberdade pode ser estabelecido exceto a própria liberdade, ou, se você preferir; que nós não somos livres para deixar de ser livres."

Jean-Paul Sartre, O Ser e o Nada (1943).

Um comentário:

Anônimo disse...

Para completar:
"Nós estamos sozinhos, sem desculpas." (JEAN-PAUL SARTRE)