"Realmente, só pelo fato de ser consciente das causas que inspiram minhas ações, estas causas já são objetos transcendentes para minha consciência; elas estão fora. Em vão tentaria apreendê-las. Escapo delas pela minha própria existência. Estou condenado a existir para sempre além da minha essência, além das causas e motivos dos meus atos. Estou condenado a ser livre. Isso quer dizer que nenhum limite para minha liberdade pode ser estabelecido exceto a própria liberdade, ou, se você preferir; que nós não somos livres para deixar de ser livres."
Jean-Paul Sartre, O Ser e o Nada (1943).
Jean-Paul Sartre, O Ser e o Nada (1943).
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Para completar:
"Nós estamos sozinhos, sem desculpas." (JEAN-PAUL SARTRE)
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