Reconhecemos na literatura, no teatro, no cinema. Atribuímos à arte, os momentos de epifania. Um fato, um acontecimento, que interrompe a rotina e revela um estado, onde os argumentos não importam, por mais que façam sentido. Nenhum aviso, nenhuma recomendação, é ela, a própria vida, afirmando-se inesperada. Há algo desesperador no presente irremediável, aquele que bem ou mal, não passa. Eterniza-se na história, compõe o passado, orienta o futuro. Então, é assim comigo e com qualquer um, de quando em quando, desde a infância. São as tragédias e as glórias, que repentinamente acontecem e nos despertam.
"Uma metade cheia, uma metade vazia
Uma metade tristeza, uma metade alegria
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor
É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar"
Copo Vazio - Gilberto Gil
Uma metade tristeza, uma metade alegria
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor
É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar"
Copo Vazio - Gilberto Gil
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