"(...) uma mão tímida que, de leve, tocava o meu rosto e lentamente escorregava pela minha nuca. era quase beijo aquele toque a percorrer a minha pele. era quase lágrima a sensação inebriada de querer a abraçar-me com apaixonado acalentar. sussurros de pele umedecendo a boca. melodia do ar mais vivo a cada respirar. um arrepio indefeso se entregando a morte. tudo era toque. todo o espaço, toda dimensão, todos os sentidos. tudo se tinha e ia além das desenhadas linhas. primeiro apenas ela. depois, juntas, as quatro. mãos que olhavam, ouviam, falavam. mãos que sabiam transbordar."
Roteiro inexistente para uma cena triste
Há 3 anos
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