este é um último credo.
no qual ponho a insistência da minha fé.
espero que possa durar suficientes linhas. e convencer a algum outro.
de fato, nada novo a declarar, mas uma nova palavra:
- fascínio.
vejo que nunca a havia escrito aqui. que isto de alguma surpresa nos encha.
continuo desejo. continuo ansiedade. continuo fogueira. continuo - sem abandonar e sem cortar - pulsos. em saltos; queda acima, queda abaixo. de olhos fechados para suportar o ardor.
este é o sétimo dia. não suporto eu descansa-lo, sem conformar-me com o como será do tempo que não dito.
(longa pausa)
por muitos erros e equívocos, entra a vida em suspensão.
não quero olha-la enquanto ela estiver no alto. muda, morta e salva.
antes que ela caia de queixo no chão, boca aberta, olhos escancarados, espatifada em mil pedaços.
creio. isso a ele assusta.
matem o não-suicida - que cumprimenta a morte do alto de sua janela, de muitas telas e nenhum vidro. alguém o empurre de lá. jogue-o vida abaixo. raiva, ódio, nojo. quero tortura-lo com beijo-vinho em corpo quente.
este. o último credo.
no qual ponho insistente a minha fé.
espero durar suficiente linha.
- fascínio.
quero mata-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário