sábado, 31 de janeiro de 2009

O significa ter um pensamento democrático? Qualquer falácia. Tudo que defendo sobre aceitação exclui a não-aceitação. Não aceito que não aceitem. E, para ser sincera, isto não é tudo. Hoje, reconheci a minha luta para não dizer às pessoas o que penso. Nunca mais havia me visto nesta batalha. Sem palavras. Continuo afiliada ao partido liberal radical. E, só posso dizer que é muito tosco querer ser exatamente aquilo que se é. Por isto, rendi-me à produção massificada de uma segunda natureza, que, sem muito esforço, posso crer que sempre esteve por aqui por dentro. Já sinto mais raiva. Já não tolero a imaturidade estúpida. Amo mais os animais e os livros. Não tenho paciência para a carência alheia. Não tenho vontade de olhar nos olhos de ninguém. Perdi e não estou derrotada. Isto é bom. Assim, não me sinto gente. E eu não quero ser gente. Eu não quero ser.

Nenhum comentário: