quarta-feira, 25 de março de 2009

1º Ato: a esperança não sei quando morre.

abandono aqui o resto de esperança que te resta. não as minhas, e sim as tuas pela tua não-morte. a morte de uma das tuas vidas. aquela que a mim pertence. vais morrer conhecendo pouco esta que, ainda que seja a forma mais supérflua de tua existência, lhe fará falta. tua vida em mim, hoje, liberto ao abandono. e, assim, à própria sorte, sei que não poderá respirar. vais morrer sozinha, sem paz.
eu já choro a tua morte.
poucos dias, viverei feliz, sem ti.

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