segunda-feira, 2 de março de 2009

deita-me

Às vezes, eu canto de cansaço
na esperança que um anjo desça e me adormeça
antes que eu mesma tenha que trilhar o caminho do sono.
Sonho sempre em deitar-me sem sentidos, numa cama já quente,
que me leve mais rápido à noite, que me tome mais rápido do dia,
onde eu sobre, quase esquecida de mim mesma, por algumas horas
até o galo da cidade cantar, dissonante e apressado, o meu ficar de pé.

"quero deitar-me nos braços de um anjo de olhos castanhos e asas brancas"

Um comentário:

Monique Monteiro disse...

Também quero isso, muito. Mas depende mais de mim do que de um anjo. :/
Beijo, Paulinha. Fica com Deus, dorme bem.