tem uma capa com um capuz pendurada na janela do meu vizinho. com as luzes apagadas, é um vulto misterioso, virado para mim. de onde estou, deitada em minha cama, com meia luz, tv ligada e cortina aberta, observo aquela forma insistentemente. o vulto até se move para me assustar, mas meus olhos não me convecem. falo para ele:
- pare de me olhar. pare de me olhar.
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