Quando uma pessoa escolhe, a outra é obrigada a escolher. A escolha não é um direito. É mesmo um dever, que a maior parte das pessoas finge não cumprir para não carregar o peso da responsabilidade. Em uma das minhas escolhas recentes, decidi não fazer favores para ninguém. Não falo de favores práticos, como pegar uma coisa, fazer algo, uma gentileza. Não. Falo dos favores implícitos na vida cotidiana, aqueles que nem sempre te pedem, mas que entram na sua escolha. Acontece quando você escolhe fazer algo por um motivo que não é exatamente seu. Fiquei mais egoísta depois desta escolha. Confesso. No entanto, tenho acreditado no poder de transformação do egoísmo temporário. Acho mesmo que um tempo de egoísmo pode trazer novo significo a um sujeito. Por enquanto, com esta escolha, vou fazendo história. Afinal, quando uma pessoa escolhe, a outra é obrigada a escolher. Quando a outra escolhe, a pessoa é obrigada a escolher novamente.
Roteiro inexistente para uma cena triste
Há 3 anos
2 comentários:
Eu acho que neste fim de ano várias pessoas chegaram a essa verdade... lembrei - me hoje de quando assisti ao espetáculo infantil Fábulas e escutei no final:
"Quem não agrada a si mesmo, não pode agradar ninguém"...
Gostaria que todos prestassem bastante atenção para quando o OUTRO fizer suas próprias escolhas...
terminei de ler
Postar um comentário