segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Antes do silêncio

Gostei da sucessão de tempos internos, das passagens, divagações, entusiasmos.
Não deixo uma carta, nenhum recado, apenas me despeço
sem sorriso, sem tristeza e sem certeza.
Recolho, sem alarde, o que te dei há mais de três passados
- um mês e outro e outro.
Carrego o brilho que inventei e ainda o observo.
Já é lembrança e saudade.
Certamente, não notou a minha presença.
Provavelmente, não me verá partir.

Um comentário:

Daniel Guerra disse...

então eu paro também.