Deitado ao meu lado, ele me matava e chorava desesperadamente a minha morte. Eu só morria, lenta e calmamente, como se pudesse não lutar por minha própria vida. Escondida no escuro, abandonava-me, assistia-o me abandonar. Em tempo, o tempo acendeu as luzes. E como viver é instintivo, desistimos do suicídio.
Ninguém tem coragem de olhar o medo com as luzes acesas.
(...)
Durmo e nunca me lembro o que sonhei à noite.
De quando em quando, acordo com dor de cabeça.
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