- Me diz uma coisa, você está bem?
- Estou. E como vai você?
- Perdendo a vergonha. Não consigo entender.
- É estranho mesmo. (dois minutos de silêncio) Eu estava lendo um conto muito interessante, é de um autor bem jovem. Fui tomar um café e, na saída, achei o livro repentinamente quando passava pela prateleira. Tem uns vinte contos sobre...
- Estou. E como vai você?
- Perdendo a vergonha. Não consigo entender.
- É estranho mesmo. (dois minutos de silêncio) Eu estava lendo um conto muito interessante, é de um autor bem jovem. Fui tomar um café e, na saída, achei o livro repentinamente quando passava pela prateleira. Tem uns vinte contos sobre...
- Não queria precisar tanto, pensei que pudesse não te dizer tudo...
- Eu preferia que não dissesse mais nada.
- Você tem medo de quê?
- Eu preciso desligar.
- Espere. Por que está me deixando só?
- Você não está só. Sabe disto. Você não quer é escolher.
- Você conhece a minha escolha.
- E você, a minha. (pausa) E sabe do que eu tenho medo? De não ter família.
- (muda)
- Adeus.
- Eu preferia que não dissesse mais nada.
- Você tem medo de quê?
- Eu preciso desligar.
- Espere. Por que está me deixando só?
- Você não está só. Sabe disto. Você não quer é escolher.
- Você conhece a minha escolha.
- E você, a minha. (pausa) E sabe do que eu tenho medo? De não ter família.
- (muda)
- Adeus.
"O cravo brigou com a rosa,
debaixo de uma sacada.
O cravo saiu ferido,
e a rosa despedaçada."
Nenhum comentário:
Postar um comentário