Ninguém me ensina mais sobre verdade que o meu cachorro. São caruaras esplêndidas: falta-lhe ar, vomita bílis, sustenta uma fisionomia terminal. É lindo, basta parar, dá-lo algumas palavras e afagos que, repentinamente, ele vai ficando manhoso e com a saúde perfeita. Reconheço: domínio magistral da trilogia motivação, imaginação e fé. E a beleza é indiscutível: no fundo, ele sente falta, de verdade.
Roteiro inexistente para uma cena triste
Há 3 anos
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